Sunday, May 27, 2018

Whisky I've Drank: Aberfeldy 12 Years Old



By Mauricio Porto-OCãoEngarrafado
Tem uns filmes que sempre paro para assistir, quando os encontro passando na televisão. É como se meu cérebro entrasse em modo avião, e confortavelmente se rendesse àquela sensação de familiaridade. Não há nada que eu possa fazer. Não importa quantas vezes já vi cada um, o mundo externo pode esperar. Alguns deles são Casino Royale, Clube da Luta, Orgulho e Preconceito, A Espera de Um Milagre, Gladiador, Melhor Impossível, Máquina Mortífera, Piratas do Caribe, A Supremacia Bourne, A Origem, Gattaca, Sr. e Sra. Smith e Missão Impossível 4. É estranho, porque não há qualquer traço comum entre eles. Exceto o fato de serem hipnóticos.
Mas o mais magnético de todos é Constantine. Constantine é, para mim, o correspondente à Galinha Pintadinha para o Cãozinho. Só que ao invés da Mariana contando até dez, há demônios. E no lugar do borboletão fazendo macarrão para seu irmão, está Lúcifer. Que, diga-se de passagem, merece aqui deferência. Estrelado pelo ator sueco Peter Stormare, o capeta rouba o filme completamente desde a primeira cena em que aparece. Aliás, talvez a graça seja justamente essa. Assistir o Keanu Reeves e esperar que o Cão apareça. Não, eu não. O tinhoso.
Algo semelhante ocorre com o Dewar’s 12 anos e seu principal componente de malte, o Aberfeldy 12 anos. Antes colocado em segundo plano e usado principalmente para blended whiskies – especialmente da linha Dewar’s – os Aberfeldy são comparáveis ao capiroto. O capiroto do Constantine.
É que eles passaram recentemente a obter posição de destaque. Graças à Bacardi, proprietária da Dewar’s e das destilarias Aberfeldy, MacDuff, Brackla, Aultmore e Craigellachie, que resolveu finalmente engarrafar seus single malts. O resultado foi o grupo batizado de Last Great Malts of Scotland.
A Bacardi não poderia ter feito decisão melhor. Tirando seus maltes do segundo plano, a marca pôde demonstrar a qualidade e personalidade de cada um dos principais componentes de seus blends. Antes pouquíssimo conhecidos mesmo do público interessado por single malts, estes whiskies então tiveram a oportunidade de brilhar. E alguns, como o Aberfeldy 12 anos, até mesmo roubaram a cena de seus protagonistas.
O Aberfeldy 12 anos é a expressão mais jovem do atual portfólio da Aberfeldy. Além dele, a destilaria possui também um 16, um 18 e um 21 anos, além de certas edições especiais bastante limitadas. O que é curioso na Aberfeldy – e aliás, em todas as destilarias pertencentes à Bacardi – é que não há qualquer engarrafamento sem idade declarada. Uma tendência do mercado, declaradamente rechaçada pela empresa. Quando indagado sobre o assunto, Fraser Campbell, embaixador da Dewar’s, jocosamente cita Tommy Dewar “nós respeitamos muito a idade avançada quando ela é engarrafada”
Aliás, vamos falar de Tommy Dewar. Ainda que a Aberfeldy tenha se revelado para o público apenas recentemente, a destilaria foi um personagem central na história da Dewar’s. Ela foi fundada em meados de 1890, quando Tommy e seu irmão John resolveram que entrariam para o ramo de produção – e não apenas blending- de whisky. O local escolhido por eles ficava a menos de quatro quilômetros de onde seu pai e fundador da companhia havia nascido. Mas ele não fora escolhido apenas por fins sentimentais. Água é um componente importantíssimo para o whisky, e naquela época, era importante que houvesse uma fonte próxima que pudesse ser utilizada pela destilaria. No caso da Aberfeldy, a fonte era a Pitilie Burn, também famosa por possuir ouro.
Uma das características mais alardeadas do processo produtivo do Aberfeldy 12 anos é a longa fermentação de seu mosto. Ela leva entre 72 e 88 horas. Um período bem superior à media das destilarias. Segundo a Aberfeldy, é esta fermentação longa que produz os aromas de mel e caramelo característicos do single malt. Os alambiques da Aberfeldy são aquecidos por vapor, e a segunda destilação é também relativamente longa – resultando em um single malt pouco oleoso.
O Aberfeldy 12 anos já recebeu diversas premiações desde seu relativamente recente lançamento. Entre elas está uma medalha de ouro em 2014 pela World Whisky Awards, na categoria de Single Malt das Highlands com idade igual ou inferior a 12 anos. Foi também nomeado “master” pela Scotch Whisky Masters, como whisky das Highlands e Ilhas com idade máxima de 12 anos, no ano de 2013.
Mesmo para aqueles que o experimentam pela primeira vez, o Aberfeldy 12 anos possui um sabor muito familiar. É um whisky herbal, com mel, baunilha e frutas. O final é médio, adocicado e muitíssimo agradável. Tomá-lo não exige qualquer esforço, e o próximo gole é quase automático. É quase como aquele filme, que você encontra passando na televisão. Mesmo que o tenha visto uma centena de vezes, em todas elas ele exercerá um fascínio imobilizador.
ABERFELDY 12 ANOS
Tipo: Single malt com idade declarada – 12 anos
Destilaria: Aberfeldy
Região: Highlands
ABV: 40%
Notas de prova:
Aroma: Mel, baunilha, floral e leve.
Sabor: Mel, balinha de caramelo com leite, compota de frutas. Final médio, adocicado e com bastante mel.
Preço: Em torno de R$ 230,00

Saturday, May 26, 2018

Whisky I've Drank: Wild Turkey Rare Breed Barrel Proof





By Rick at BreakingBourbon

Classification: Straight Bourbon
Company: Campari Group
Distillery: Wild Turkey
Released: Ongoing
Proof: 112.8
Age: NAS (blend of 6, 8, and 12 year old bourbons)
Mashbill: 75% Corn, 13% Rye, 12% Malted Barley
Color: Copper-toned Amber
MSRP: $35
Official Website: www.wildturkey.com

Rare Breed was first released in 1991. Since then, there have been over 10 batches released. The batches were once denoted by a batch number, but more recently only by a unique proof. Rare Breed is a blend of 6, 8, and 12 year old bourbons, and though this blend of ages is not detailed on the label, it has been confirmed by Wild Turkey Brand Ambassador Matt Gandolfo in a Bourbon Pursuit podcast.
Wild Turkey uses a single mashbill for all of their bourbons and bottles Rare Breed at barrel proof. Wild Turkey’s barrel entry proof (the proof the distillate enters the barrel for aging) is relatively low at 107 to 115, up from 105 at one time, resulting in a low bottling proof by comparison to competitors’ barrel proof products.
Since its first release in 1991, the Rare Breed label design has changed three times, with a fourth label change registered on the TTB website. While the TTB label suggests the next batch will be 116.8 proof, this is subject to change.



Bold and spicy. Subtle hints of raw grains mingle with peppery seasoned wood. Rye spice is most prominent along with a healthy dose of alcohol that tingles my nostrils.



It has a big, spicy pop upfront. Bold rye, pepper, and a small amount of seasoned oak give way to a developing sweetness. From nose to palate it has a fairly singular focus on spicy elements. While not bad, it’s rather one-dimensional up to this point.



Spicy rye and seasoned oak carry over into the finish, however sweet cane sugar, light caramelized wood, and vanilla take over as the spice dissipates. The sweetness lingers for some time with only subtle hints of rye spice remaining in the background. It’s an enjoyable finish you can chew on and without question the highlight of each sip.


Rare Breed was first released in 1991 and along with Bookers, remains one of the longest running barrel proof bourbons on the market. Anecdotally speaking, I feel Rare Breed is not given as much attention as it deserves. This is possibly due to its proof being on the lower end of the spectrum for a barrel proof bourbon, along with other Wild Turkey brands that may cannibalize its own consumer base to some extent.
Ironically, the company’s flagship Wild Turkey 101 is considered high proof with respect to its competition at the price point. It’s said to be around 6-8 years old and only about 11 proof points lower than this batch of Rare Breed. The company also bottles Russell’s Reserve Single Barrel under their Russell’s Reserve line, a nearly identically proofed premium single barrel bourbon that’s typically around 8-10 years old. There are other Wild Turkey products in this age/proof range, but the point is I enjoy both of these products more than the current batch of Rare Breed and they provide boundaries for me with respect to the Wild Turkey family of bourbons. Wild Turkey 101 is a more flexible option at a slightly lower price point and Russell’s Reserve Single Barrel is a more premium option at a slightly higher price point. They both offer characteristic “Wild Turkey” flavor profiles and they’re both really good, so much so we included each of them on our “Best Of” bourbon lists within their respective price ranges. As a result it’s not immediately apparent why I would buy Rare Breed when both of these options are available. It’s only after further tasting that I’ve come to better appreciate some of the nuances of the Rare Breed brand and what it has to offer within Wild Turkey’s lineup.
Since Rare Breed is batched and each batch can be identified by batch number or proof, I took the opportunity to compare this to the only other batch I had on hand, a sample of the very first batch released in 1991 which we received courtesy of Josh from Red, White & Bourbon. Batch 1 is a standout, by comparison with the 112.8 proof batch in review, but also by comparison with other bourbons in general. I can fully appreciate why Josh describes it as “...one of the best bourbons ever bottled.” In my own comparison, I found Batch 1 to have a more complex and inviting nose, more depth and complexity in the palate, and an oakier, drier, and more mellow finish than the 112.8 proof batch.
By comparison to other non-Wild Turkey bourbons on the market however, the 112.8 proof batch of Rare Breed shines a little brighter. It’s Wild Turkey flavor profile in true barrel proof form offering big spice upfront and a long, complex, and enjoyable finish. As Wild Turkey’s barrel entry proof ranges from 107 to 115, it results in a relatively low barrel proof, which could be considered a positive attribute when compared with non-barrel proof offerings of a similar proof that are diluted with the addition of water after being dumped. While a higher barrel entry proof may yield a more flavorful barrel proof bourbon, some would argue the higher barrel entry proof is actually a cost savings measure taken by distilleries to push up to the maximum allowable 125 barrel entry proof to be considered bourbon. This ultimately yields a higher barrel proof and allows for more water to be cut into their final non-barrel proof products in order to increase the overall production volume per barrel. Considering what Rare Breed can be as evidenced by Batch 1 along with some of the other excellent Wild Turkey bourbons, I’m all in for getting behind the concept of a lower barrel entry proof. While I certainly enjoy the heavy hitters, not every barrel proof bourbon needs to be a mouth scorcher, after all.



While this batch of Rare Breed is not my favorite product currently available from Wild Turkey and I even prefer their lower priced Wild Turkey 101 to it, it’s still a barrel proof blend of various aged bourbons for just a few dollars more than mid-$20 range budget bourbons. It’s the lowest cost barrel proof bourbon offered by a major Kentucky distillery and by that measure it could even be considered a bargain at $35. As evidenced by my own comparison with Batch 1 as well as other comparison reviews with different batches however, this particular batch does not necessarily represent the best Wild Turkey has offered and I would guess Wild Turkey has skewed more heavily toward the 6 year old component in the batch. Regardless, Rare Breed is a staple that should be in every bourbon enthusiasts’ liquor cabinet. Now that I’ve spent more time getting to know it a little better, that includes my own.


While not the best Rare Breed Wild Turkey has produced, the 112.8 proof batch offers big spice upfront with a complex and chewy finish for a fair price.
It’s well known that Master Distiller Jimmy Russell prefers bourbon between 6 and 12 years old, once it’s had enough time to develop character, but before it becomes overly woody. Being a blend of 6, 8, and 12 year old barrels and bottled at barrel proof, Rare Breed offers a means to experience Wild Turkey bourbon in true form as Jimmy might want you to. Each batch will have distinguishing characteristics, though a bold, spicy kick upfront with a relatively complex and chewy finish is to be expected. While the 112.8 proof batch is not my favorite readily available product currently offered by Wild Turkey, it’s reasonably priced and some will find more to like than I do. With that in mind, the additional time I spent with this batch has me more intently looking forward to the next one.

Sunday, May 20, 2018

Whisky I've Drank: Jura Turas-Mara



By Michel Hansen

Estima-se que o cervo vermelho da ilha hebridense de Jura supere a população humana na proporção de 30 para 1. De fato, o nome Jura significa “ilha do cervo” em nórdico. A atual destilaria foi estabelecida em 1810 e a população era, então, de cerca de mil habitantes. Hoje, é de cerca de um quarto disso.
Usando malte levemente turfoso, a destilaria produz um whisky leve, seco, que não é típico de outros maltes de ilha e é responsável pelo único setor produtivo de Jura depois da agricultura e da pesca. Após um período de fechamento, entre 1918 e 1960, foi reconstruída em 1960 e ampliada nos anos 1970 para 4 grandes alambiques que são mais como os de uma destilaria das Highland do que os de suas vizinhas em Islay.
Existem várias expressões do Jura e, recentemente, a destilaria anunciou a adoção de um novo portfólio para a marca. Já o Turas Mara é um whisky feito originalmente para ser exclusivo de varejo de viagem.
Turas Mara é gaélico escocês para “longa jornada” e homenageia os ilhéus que emigraram para a América do Norte durante os séculos XVIII e XIX. Para homenagear sua longa jornada, o Jura Turas-Mara foi lançado em 2013 exclusivamente em lojas duty-free selecionadas para aqueles que embarcam em sua própria jornada. A garrafa exibe uma bússola como simbologia.
Engarrafado com um ABV de 42% e amadurecido em uma mistura de barris de bourbon, barris de xerez, barris de carvalho francês e barris de Porto, este é um whisky frutado e complexo. A escolha de um grande número de barris diferentes reflete o sabor exótico e único que vem das madeiras provenientes de todo o mundo.
O que pude perceber:
Características: 
cor dourada, pouco corpo.
Aroma: 
frutado, picante, amêndoas, frutas secas, ameixas pretas em compota. Cítrico, baunilha, mel e frutas vermelhas. Além de um adocicado, há também um aroma herbal, de gramíneas. Percebe-se também que é um whisky seco. A adição de um pouco de água evidencia o herbal e a sensação de whisky seco. Baunilha, açúcar mascavo e mel. Aparece um aroma de uvas brancas e também um amadeirado. As ameixas pretas persistem.
Paladar: 
quente, seco, ameixas pretas, caramelo, açúcar mascavo, um pouco de baunilha, finalizando com uma sensação de frutas vermelhas suculentas. Aparece um frutado cítrico, uma mistura de abacaxi, pera e maçãs. Com um pouco de água continua quente e picante, com canela dando o tom. Frutado, com frutas suculentas presentes o tempo todo, ameixas pretas, uvas acentuadas, misturadas com um pouco de baunilha. Finaliza de forma quente e picante e, desta vez, deu para sentir uma leve fumaça, algo bem sutil. Na verdade, não há quase nada de fumaça.
É um whisky que tem uma profusão de aromas e sabores. Muito se deve à sua finalização em diferentes tipos de barril. São quatro tipos: barris de carvalho americano ex-bourbon, barris de carvalho espanhol ex-xerez, barris franceses ex-bordeaux e barris ex-porto Ruby.
O tempo todo o whisky apresenta uma sensação de frutas suculentas, doce, que preenche a boca. Com 42% ABV, o álcool não é sentido. Eu diria que não é necessário adicionar água, mas esta foi fundamental para deixar o whisky mais equilibrado. É uma versão um pouco diferente ao que se está acostumado dos Jura, mas é muito prazerosa de se apreciar.
A mistura de diversos barris ficou bem interessante, dando para perceber as notas que cada um entrega, com a curiosidade do Barril ex-bourdeaux, que não é muito visto, ao contrário dos demais. O que eu pude perceber e distinguir que era proveniente dele foram as notas de uva, que para mim eram brancas. Mas o que prevaleceu mesmo foram as notas provenientes do ex-xerez, inclusive dando um certo amargor ao whisky.
No geral, um bom whisky para conhecer e apreciar.

Jura Turas Mara
Single Malt Teor Alc 42%
No aroma, frutas frescas como ameixas, uvas pretas e cerejas com baunilha e notas de caramelo. No paladar, muita baunilha, mel e chocolate.

Saturday, May 19, 2018

Whisky I've Drank: Virginia-Highland Whisky Port Cask Finished




By BourbonPaddy
Last Month was Bourbon Heritage Month, but unbeknownst to many it was also Virginia Spirits Month. So to celebrate this (albeit a week after it ended) I thought I’d review a bottle of Virginian whiskey called Port Finished Virginia Highland Malt Whisky by the Virginia Distilling Co. “What in the name of Odin’s beard is a Port Finished Virginia Highland Malt Whisky?!” I hear you whisper, as you probably squint at your screen to ensure you’ve read that right and quickly google the term (Here I saved you the time http://www.vadistillery.com/our-whisky/the-whisky/ ). Truth be told I wasn’t even sure myself when I first heard of it a few weeks ago! Thus with some further digging, it turns out it’s the product of a craft distillery called the Virginia Distillery Company located in the Blue Ridge Mountains of Nelson County, Virginia. Whilst waiting for their own American single malt whiskey to age, these guys are making a name for themselves by sourcing mature malt whisky from distilleries in the Highlands of Scotland and finishing this whiskey in wine barrels sourced from local Virginian wineries such as King Family Vineyards, Horton Vineyards and Virginia Wineworks. Also, to ensure their final product is of top quality they’ve recruited renowned spirits nosing expert Nancy Fraley to help put their whiskey together once the finishing is complete which greatly excites me to see how this product will turn out. The bottle being reviewed is from Batch #3.
Vital Stats:

Name: Port Finished Virginia Highland Malt Whisky


Age: NAS


Proof: 92 Proof (46% ABV)


Type: Malt Whisky


Mashbill: 100% malted Barley


Producer: Virginia Distillery Company


Source: Unknown (Scottish Highlands Distillery)


Website: http://www.vadistillery.com/


Glassware: Glencairn


Review:
Appearance: Red Copper
Nose: 
On the nose the wine cask finishing is very present but not overpowering and the whisky is instantly recognizable as a malt. Primarily there are notes of dark raisins, dried fruit medley, maltiness and a faint hint of oak spice in the back.
Palate: 
On the palate there’s a thin mouthfeel with notes of sweet sticky toffee with dark fruit, faint oak spice and a hint of cocoa that dances across the tongue.
Finish:
The finish opens with a slight kick of spice riding on a wave of deep dark and oak which fades to a mellow sweetness without losing the influence of port and wine finishing leaving a lovely, faintly tannic red-wine taste in mouth.
Overall:
Like many before me, my whiskey journey started with Scottish malt whiskey. I started ambitiously with a mix of blends and single malts, and in its prime my collection had about 6 or 7 bottles. This all changed one day when I tried my first bourbon, and to be honest, I haven’t looked back since. Therefore, this bottle is the first bottle of Scottish whiskey to enter my collection in almost 3 years, and I have to say I’m glad it did! Making my way through the bourbon rabbit-hole I’ve come across several bourbons finished in either port or wine barrels (1792 Port Finish, Angel’s Envy, Jefferson’s Groth Cask Finish) and have always found them quite enjoyable and this whisky is no different. The wine barrel finishing really adds a lot to this whisky in my opinion. Those dark fruits and the added depth of flavours really balance what would otherwise be a light fruity Highland Malt and add a definite layer of flavour complexity. The combination of flavours in this whisky straight away makes me think of dessert and warm Christmas cake which would make it perfect for an after dinner tipple. It’s well balanced, and the combination of flavours really sing together in harmony – almost makes me miss my Scotch days!
Despite this essentially being a uniquely produced Indy bottling of Scottish whisky I really enjoyed it and I’m delighted it survived its perilous journey from VA to me and is definitely a whisky I’ll seek out as subsequent batches and different barrel finishes get released. Of course whisky like this does have an end date as in a few years (as clearly stated on their website in several places) these guys will be releasing their own-made Virginia Single Malt which is currently being made on site using malted barley from the UK, water from Virginia’s Blue Ridge mountains and will be aged in a variety of casks including ex-bourbon, sherry and wine casks. Until then, I just hope I can stop myself from pouring dram after dram of this beauty!
Buy or try?

If exceptional Indie bottlings of Scotch are something you’re a fan of, or something you’re looking at trying, I would highly recommend this whisky! The VA Distillery Co. have truly outdone themselves with an outstanding product and have shown that they’re willing to bring anyone on board that they think can help them produce an exceptional product. I look forward to seeing what their own made whisky is like in the future but for now I’d be more than happy to buy a bottle of this when the opportunity presents itself again!

Sunday, May 13, 2018

Whisky I've Drank: Talisker Aged 18 Years


By WhiskyNotes
Talisker introduced this 18 year-old expression in 2004. Of the standard malts, this is an all-time favourite for many malt lovers. It won the award for best single malt at the World Whiskies Awards in 2007. Lately the price has gone up and there are rumours that it would be discontinued soon.

Talisker 18 yo (45,8%, OB 2007)
Nose: 
sweet and fruity. Peat smoke in the background. Chocolate coated orange. Vanilla. Flowery honey. Some marshmallows. Nectarine? Quite feminine for a Talisker if you ask me. Mouth: soft arrival, still rather sweet but getting a powerful, smokey kick after a few moments. Peppery with subtle peat. Getting drier on spices, with a bit of sherry burried somewhere underneath the smoke. Finish: classy development, soft and balanced. Vanilla and wood. Still some pepper.
Flawless Talisker and surprisingly fresh whisky. Around € 65.
Score: 87/100

Saturday, May 12, 2018

Whisky I've Drank: The Glenlivet Small Batch




By Scotchwhisky.com
NOSE
Mellow and more aromatic than the original MDR with dried pineapple, peach and some farmyard funkiness – rain-dampened hay, animal stalls – in the background. All this sits behind stewed rhubarb, light barley sugar and a predominant oloroso Sherry note in its pleasingly sweaty cheese rind/walnut/sultana guise. At the back palate there’s some After Eight mintiness.
PALATES
lightly dumb at the start. You have to hold this in the mouth, then it begins to move into bracken, then light dried fruits and a light balancing bitterness and, just before it slips away, some oiliness.FINISHLightly oily and long.
CONCLUSION
A smaller selection of individual casks are used here, but with the ex-Sherry having the upper hand. Better palate structure and a slight burliness. For me it’s at its best undiluted.
RIGHT PLACE, RIGHT TIME
Early evening tapas bar with a long night ahead.

Sunday, May 6, 2018

Whisky I've Drank: Lismore Special Reserve 12 Years Old Blended Scotch Whisky




By Casa da Bebida

Whisky escocês Blended com 12 anos de idade, engarrafado como parte da seleção bastante extensa de Lismore.
Reserva Especial de Lismore.
Bom valor para o dinheiro, essas expressões ...
Características:
Importado da Escócia.
Graduação alcoólica: 40% vol.
Volume: 750 ml.

Saturday, May 5, 2018

Whisky I've Drank: The Macallan Amber




By Eng. Milton Salgado Filho
Um excelente Single Malt da região de Highland, com ABV de 40% vendido em uma moderna garrafa de vidro transparente e imponente, com capacidade de 700ml.
Antes de entrar propriamente dito nas minhas impressões sobre esse Whisky, gostaria de fazer um esclarecimento acerca de um termo que correntemente vem sendo empregado e adotado por algumas destilarias. O termo NAS (No Age Statement), que no português claro significa: nenhuma declaração de idade. Algumas destilarias como a Macallan, preconizam a divulgação dos seus produtos pela qualidade bem como afirmam que, essa qualidade não estaria diretamente relacionada com a idade de envelhecimento e dessa forma, não declaram a idade no rótulo da garrafa. Alguns especialistas, entretanto, não pensam dessa maneira.
O fato é que a destilaria Macallan possui um processo produtivo com um rigoroso controle de qualidade, primando pela cevada utilizada, tipos de levedura e pelas madeiras com que são fabricados os seus barris de carvalho. Só pra se ter uma ideia, as árvores de carvalho utilizadas pela Macallan precisam ter no mínimo 80 anos para serem cortadas. Possuem alambiques muito baixos o que resulta um destilado mais oleoso e encorpado. Ela não usa corante e dessa forma afirma que, quanto mais escuro for o Whisky maior será o tempo de maturação, logo o nome dos rótulos refletem a cor real dos seus maltes.
Tentarei abaixo descrever minhas impressões ao degustá-lo sem a adição de água:

1 – É um Single Malt da série 1824, sem declaração de idade (NAS), porém considerado com maturação equivalente a um Whisky de 12 anos. Numa pequena pesquisa, entendi que esse Single Malt é maturado numa combinação de barris de carvalho americano e carvalho europeu que já haviam envelhecido exclusivamente vinho xerez (vinho espanhol da região de Jerez), em alguns poucos barris usados pela primeira vez e a maioria usados por uma segunda ou mais vezes. Ressalta-se que, os barris que são usados pela segunda vez (ou mais), são barris que já haviam maturado os próprios Whiskies da Macallan;

2 – Não é usado corante de caramelo. Na minha percepção visual apresenta um tom dourado médio, tipo âmbar, daí o nome no rótulo da garrafa (amber). As lágrimas escorreram lentamente nas laterais da taça Glencairn e de forma mais robusta, indicando ser um Whisky viscoso e bem encorpado;

3 – No olfato se percebe o cheiro de madeira, o doce predominante do vinho xerez e baunilha, sem nenhum indício da fumaça de turfa, tudo muito bem equilibrado e delicado;

4 – No paladar, incialmente se percebe o gosto de um apimentado de gengibre, um adocicado, madeira e finalmente aparece a cevada maltada com um delicado amargo, tudo muito bem equilibrado e complexo. Sem nenhum sinal de fumaça de turfa. Achei um Whisky rico e muito agradável;

5 – A finalização é média para longa, o gosto do malte fica na boca acompanhado do doce e do amadeirado e um delicado gosto amargo que praticamente desaparece, voltando novamente a cevada. Muito gostoso e complexo!

CONCLUSÃO:
É um excelente Single Malt frutado, encorpado, rico, balanceado e bastante complexo com várias notas que se intercalam e fazem um verdadeiro rodízio na boca. É o tipo de Whisky que prima pela alta qualidade. Vale a pena o investimento. Recomendo a todos os amigos!

Poderá também gostar de: Whisky Macallan Makers Edition.

Slàinte Mhath!